sábado, 19 de março de 2011

As mulheres da minha vida meus amores.




Amo-te quanto em largo, alto e profundo
 Minh’alma alcança quando, transportada,
 Sente, alongando os olhos deste mundo,
 Os fins do Ser, a Graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com o doer da velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingénua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.

Como eu te amo "Vou contar as formas: Eu te amo até a profundidade, largura e altura que minha alma pode alcançar, Quando sentindo longe dos olhos pelo objetivo de existir e de graça divina.

Eu te amo ao nível da necessidade mais silenciosa de cada dia, Ao sol e a luz da vela. Eu te amo livremente como os homens lutam pelo direito. Eu te amo puramente como eles se afastam do elogio.

Eu te amo como a paixão existente em minhas velhas mágoas E com a fé da minha infãncia.

Eu te amo com amor que eu parecia ter perdido com meus entes perdidos. Eu te amo com a respiração, sorrisos, lágrimas de toda minha vida. E se Deus quiser, eu te amarei melhor após minha morte."



Das coisas que eu amo visceralmente - Elizabeth Barrett Browning (poeta inglesa, 1806-1861)

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