terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Pedra



- Você não compreende, não consegue compreender.

No meio do rio, eu via a pedra. A única naquela extensão verde de água, o pico branco erguido em inesperada fragilidade na solidão. Eu não tinha instrumentos para caminhar até ela, a pedra, tomá-la nos braços, por um instante debruçar minha ternura sobre seu isolamento num absurdo desejo de que em sua insensibilidade de coisa ela se fizesse sensível e, assim suavizada, contivesse o desespero amparando-se em mim. Por que ela se perdia assim e assim se assumia e se cumpria em pedra, dona de si mesma, dispensando qualquer afeto, qualquer comunicação? Ela se bastava. Parecia já ter ido além da própria estrutura num lento inventariar do mundo ao redor, como se seu pico tivesse olhos e esses olhos projetassem indagações em torno, avançando nas descobertas, constatações se fazendo certeza. E como se seu isolamento fosse deliberado, como se já não acreditasse em mais nada e tivesse escolhido o amparo apenas das águas, a precária proteção do azul como se tivesse escolhido o vento, a erosão, os vermes, os musgos que a roíam devagar. Assim, da mesma forma como outros escolhem o apoio das pessoas ou a nudez do campo, ela escolhera o desafio da entrega. O despojamento de ser, insolucionada e completa em suas fronteiras: pedra porque pedra fora era e seria num sempre que a sustentava, frágil e absoluta.

- Veja, os meus cabelos estão molhados, caminhei horas pela chuva querendo e não querendo procurar você.

Frágil e absoluta em sua camação de mineral, as raízes, se as tivesse, encravadas no fundo do rio. A sua base por onde escorregam peixes, cobras, onde a lama se acumulava lenta tentando cobri-la por completo. Ondas frágeis de rio e, atrás, a ilha espalhada em verde contra o céu quase negro do entardecer. O sol além do rio, e o céu quase todo desfeito em cores que em breve afundariam no escuro. As cores morreriam, o claro se faria treva e a pedra mergulharia em sombras, impressentida -quem veria jamais uma pedra emergindo do negro que cobriria o rio? E re… nasceria, depois. Em cada amanhecer, renovada e sempre a mesma, endurecida em sua natureza. A pedra. Por que me doía e pesava por dentro, como se eu jamais conseguisse atingi-la? Ah meus gestos incompletos, meu olhos que não ultrapassavam o que viam -e ela me encarava, alheia ao meu espanto, inatingível quem sabe para sempre. E não seria apenas uma forma, uma silhueta de coisa nascendo da água, projetada contra o espaço, cercada de vazio, um pedra? Que espécie de dureza havia nela, negando a penetração? A compreensão mesma de sua incompreensão -por que se fechava tanto, e tanto se esquivava, e sem se esquivar nem se fechar, feita em si -apenas um pedra?

- Podia esperar de qualquer um essa fuga, esse fechamento. Mas não em você, se sempre foram de ternura nossos encontros e mesmo nossos desencontros não pesavam, e se lúcidos nos reconhecíamos precários, carentes, incompletos. Meras tentativas, nós. Mas doces. Por que então assim tão de repente e duro, por quê?

Uma pedra. Igual a si mesma, como só o são as naturezas inertes. As pessoas escorregam e, se num momento foram, no seguinte já não mais o são; a possibilidade de ser se reduz, contrai, escapa, ou num repente aumenta para explodir inesperada. As coisas se afirmam nelas mesmas em cada segundo de cada minuto. E em cada segundo futuro, serão ainda elas mesmas, sem se acrescentarem ou diminuírem. Para sempre, uma pedra será uma pedra. E por que então, enfim, esta palidez minha? Por que a encarava e pensava, e a constatava em sua permanência despida de mistérios e, no entanto, hesitava? Deveria compreendê-la no passar de olhos e ir adiante sem esperar. Contudo, esperava. De uma pedra -o quê? Se me machucava por dentro e quase tombava, meio aniquilado, impossível prosseguir. Derramar de ternura do vazio de minhas mãos, meus olhos quase verdes de tanto amor recusado, emoções informuladas pelo silêncio de noturna precisão -tudo convergindo para a pedra. Uma fatalidade, o inumano atingir o humano assim, de brusco? A nudez de meus pés devassava o frio. O vidro do rio, a lâmina do vento, a morte do sol. E a pedra. Inatingível.

- Compreenda, eu só preciso falar com você. Não importam as palavras, os gestos, não importa mesmo se você continua a fugir e se empareda assim, se olha para longe e não me ouve nem vê ou sente. Eu só quero falar com você, escute.

Inatingível. Escorregava em torno dela, percorrendo consciente uma trajetória de impossível. Em torno da pedra um círculo de repulsão que me jogava longe no momento da aproximação de seu centro. Cansaço pesando em mim, baixei a cabeça. As minhas mãos perdidas sobre a areia suja da beira do rio, as minhas mãos fremiam de fadiga. Círculos dourados percorriam o espaço, penetravam concêntricos em minhas órbitas, os círculos nascidos em torno da pedra. Pelos descaminhos, meu rumo se perdia, eu tornava a buscar, recomeçava- e novamente errava, e novamente insistia, Túrgido de ternura, me encarei. E baixei a cabeça com vergonha. A pedra prescindia de mim. Eu, que me projetava num tempo desconhecido, prescindir de tudo e, impotente, me projetava na pedra, lúcido de que não seria jamais o que ela estava sendo. Eu que não conseguia alcançar o que ela alcançara e para sempre me perderei entre as pessoas, vagando sem encontrar, sem saber sequer o que busco, o que buscarei. A pedra me agredindo com seu ser completo.

- É esse gelo por dentro que eu não consigo entender. Você se doou tanto quando eu não pedia, e no momento em que pela primeira vez pedi, você negou, você fugiu. É esse seu bloqueio de aço encouraçando o silêncio, eu não consigo entender.

Completo. Seria possível o absoluto em algo ou alguém às vésperas da destruição? Eu não sabia nem sei, ainda. Escurecia cada vez mais, a silhueta da pedra já se dissolvera talvez na noite, mas a sua imagem permanecia em minhas retinas. E no escuro, ela deixaria de ser? No escuro as coisas esquecem de si mesmas para se tornarem apenas coisas, desligadas de qualquer suspeita que se possa ter sobre elas? A imobilidade do rio com suas ondas fracas, feito um reafirmar de inércia. E eu. Que era eu naquele momento exato, jogado na areia, cheio de movimentos subterrâneos? Que era eu, com o incompleto de minhas tentativas que não se cumpriam, e permaneciam vagando num ritmo de espanto? O rio era o rio, o céu era o céu, a areia era a areia, mas a pedra recusara meu pensamento e se fizera unicamente em pedra. E eu que escorregava, me perdendo em corredores de luz filtrada, pelas varandas entrecobertas de samambaias, por solares arquitetados sobre pântanos, pelos pântanos mesmo de água pútrida e serpentes entrelaçadas em tronco de árvores viscosas - eu que me reconhecia ao longe e não ia além do gesto para me conhecer. Mas se o rio tinha peixes e lama e musgo no fundo, e tinha mistérios; e se o céu estava repleto de mundos formando o cosmos e o desconhecido infinito das galáxias, e tinha mistérios; se a areia onde haviam restado detritos e sulcos, onde vicejava uma grama rala, tinha também mistérios. Somente a pedra, até o fundo de si pedra, das nascentes ao topo, nada contendo além de seu ser.

- Seria isso, então? Você só consegue dar quando não é solicitado, e quando pedem algo você foge em desespero. Como se tivesse medo de ficar mais pobre, medo de que se alcance seu centro e nesse centro exista alguma coisa que você não quer mostrar nem dar ou dividir. Contido, dissimulado, você esconde essa coisa, será assim?

Ser. Já nada mais restava. Apenas a noite e, dentro dela, o meu silêncio de incompreensão. Meus passos afundavam na areia deixando uma esteira de poças que conteriam as estrelas, não fosse o imenso escuro de tudo. Cada vez mais lento eu caminhava. Para longe do rio. Para longe da pedra. Para longe do medo. Para longe de mim.  (Caio F.)

O substituto







“Talvez eu seja aquela pessoa substituta, o ser que é impossível de ser esquecido mas que também nunca é lembrado. Talvez você também seja uma pessoa substituta, todos são para alguém, pelo menos pra uma pessoa nesse mundo e algumas vezes essa pessoa é aquela que MAIS IMPORTA pra você.”

(Filme - Tudo Acontece em Elizabethtown).

Everything: Love of My Life - QUEEN

Everything: Love of My Life - QUEEN



Alguem sabe a história por trás dessa música?

Em 1970, Freddie Mercury conheceu Mary Austin, com quem viveu por cinco anos. Foi com ela que assumiu sua orientação sexual (Freddie era bissexual) e os dois mantiveram forte amizade até o fim de sua vida apesar de não ficarem juntos. Mary inspirou Freddie na música "Love of My Life", de acordo com declaração do próprio cantor e de seus companheiros de Banda, sendo Mary acima de tudo o verdadeiro amor dele.
Em uma outra história verídica, essa música foi requerida para ser tocada pelo primeiro astronauta israelense Ilan Ramon. Depois de tocada, ele disse a seguinte mensagem a sua esposa "Um especial bom dia a minha esposa, Rona, o amor da minha vida (Love of my life)." A música foi tocada enquanto ele estava no espaço. Ramon estava na espaçonave Columbia e acabou falecendo durante a reentrada da espaçonave na atmosfera terrestre em 2003. A espaçonave se desintegrou na ocasião.

Amizades falsas: 2012





Amigos apoiam,se preocupam se dedicam ouvem,e principalmente falam. ok é verdade que 90 % dos amigos que tive sempre foi uma relação como as minhas amorosas.de mão unica.mas tem certas coisas que não dá. é visível que você sofre,que precisa do que sempre fez: ser.um amigo.E o que elas fazem? te viram as costas,te chamam de egoísta,só faltam rir da sua cara. [aposto que ri pelas costa~] fazem pouco de você ''ah você tem inveja,seu fracassado'' inveja? eu do que? de quem? únicas pessoas que invejo no mundo são as mortas,e isso não mudou ainda. preciso aprender as coisas; todos precisam,mas essa lição eu já aprendi. amigos? não é quem diz''sou seu amigo'' é quem age de acordo, e se você é um desses falsos que lê e nunca se indigna a falar algo. a você eu só digo uma coisa. a dor que eu sinto hoje,vai voltar em dobro pra você. por que eu só quis fazer o bem. e se o inferno ta cheio de gente com boa intenção e o céu com gente como vocês,eu queimo com prazer toda a eternidade.assim talvez eu aprenda a sua cartilha que ''pense primeiro em você e depois no outro.'' e refaço pra pense só em você o outro que se foda,já que primo pela honestidade seus falsos!!!  

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012



Nada nessa vida dá uma sensação tão prazerosa quanto a de estar com quem se ama.Mas na ausência advindas das vicissitudes da vida,sempre resta estar com a pessoa sem a qual não haveria amigos,não haveria amor nada haveria. Você mesmo.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Eu quero alguém lá fora para perceber que nós estamos sem batidas e nem corridas, Assim eu grito "deixa comigo!" e bato no peito.





NO HIT NO RUN*
A história começa assim: nosso time, encurralado sem ter como sair, são os personagens principais.
Com a luz branca apontada em linha reta para mim, e o peso de suas expectativas em meus ombros,
"é você agora, nosso slugger**, nós ainda estamos sem batidas e nem corridas hoje."
Pensando nos olhos das pessoas na fileira da frente, faça com que somente eu me torne mais ansioso
minha corrida de batimentos cardíacos paga seu pedágio em meus ombros, e mesmo se minha coragem fosse varrida com um único sopro,
Eu ainda digo para eles "deixa comigo!", mas...
Deus, eu quero sair da luz agora! Posso fazer uma batida? Eu tenho que fazer uma batida!
Sem nenhuma batida e nem corrida, mesmo um slugger seria intimidado.
Eu fiz o que gosto e sempre gostei; Eu queria descansar uma vez
e então ando aleatoriamente lá fora mais uma vez, mas sem descansar,
As pessoas vêm esperar coisas de mim, e eu poderia não mais por tanto tempo depender apenas dos outros.
Deus, eu quero sair da luz agora! Mas droga! Eu sou o slugger!
Eu não deixarei acabar sem batidas e nem corridas!
Eu não posso deixar de existir como uma pessoa que permite isso!
Eu rezo para que seja um lugar para o meu "eu" assustado escapar
Eu oro para ter uma luz, honra, e que eu possa ter orgulho de mim mesmo.
Eu quero saber o que é deixado para mim;
Eu quero saber o que um covarde como eu pode realmente fazer.
A luz não é brilhantemente forte o bastante ainda;
Deixe-a, por favor, permita que eu acredite que eu sou o slugger!
A história começa assim: nosso time, encurralado sem ter como sair, são os personagens principais.
Com a luz branca apontada em linha reta para mim, e o peso de suas expectativas em meus ombros,
Eles dizem que "agora é você, nosso slugger!", e eu respondo "deixa comigo!", batendo no peito.
Minhas mãos, por favor, não tremam. Meus pés suportem-me, por favor, por completo.
Com a luz branca que brilha em baixo de mim, eu, o slugger, reajusto meu chapéu em um movimento e em um sorriso exageradamente não natural para lutar contra a intimidação.
Por tanto tempo quanto você continua vivendo normalmente, o primeiro dia começa banhado pelo refletor que eventualmente virá.
E nesse tempo, qualquer um perderia suas tripas; Todos se transformarão em um slugger, cujas pernas o abandonaram.
Eu quero alguém lá fora para perceber que nós estamos sem batidas e nem corridas,
Assim eu grito "deixa comigo!" e bato no peito.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Minha vida,outro alguém.





Estou cansado de ser vilipendiado, incompreendido e descartado  
Quem diz que me entende nunca quis saber  
Aquele menino foi internado numa clínica  
Dizem que por falta de atenção dos amigos, das lembranças  
Dos sonhos que se configuram tristes e inertes  
Como uma ampulheta imóvel, não se mexe, não se move, não trabalha  
E Clarice está trancada no banheiro  
E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete  
Deitada no canto, seus tornozelos sangram  
E a dor é menor do que parece  
Quando ela se corta ela esquece  
Que é impossível ter da vida calma e força  
Viver em dor, o que ninguém entende  
Tentar ser forte a todo e cada amanhecer  
Uma de suas amigas já se foi  
Quando mais uma ocorrência policial  
Ninguém entende, não me olhe assim  
Com este semblante de bom samaritano  
Cumprindo o seu dever, como se eu fosse doente  
Como se toda essa dor fosse diferente, ou inexistente  
Nada existe prá mim, não tente  
Você não sabe e não entende  
E quando os anti-depressivos e os calmantes não fazem mais efeito  
Clarice sabe que a loucura está presente  
E sente a essência estranha do que é a morte  
Mas esse vazio ela conhece muito bem  
De quando em quando é um novo tratamento  
Mas o mundo continua sempre o mesmo  
O medo de voltar prá casa à noite  
Os homens que se esfregam nojentos  
No caminho de ida e volta da escola  
A falta de esperança e o tormento  
De saber que nada é justo e pouco é certo  
E que estamos destruindo o futuro  
E que a maldade anda sempre aqui por perto  
A violência e a injustiça que existe  
Contra todas as meninas e mulheres  
Um mundo onde a verdade é o avesso  
E a alegria já não tem mais endereço  
Clarice está trancada em seu quarto  
Com seus discos e seus livros, seu cansaço  

Eu sou um pássaro  
Me trancam na gaiola  
E esperam que eu cante como antes  

Eu sou um pássaro 
Me trancam na gaiola  
Mas um dia eu consigo existir  
E vou voar pelo caminho mais bonito  
Clarice só tem quatorze anos


Renato Russo - 
Querer a Felicidade de alguém,não significa que você vai ficar feliz,muita vezes é bem o contrário.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ainda é Cedo? não é tarde demais.

Sempre me preocupei em ser diferente. acho que fora toda minha história de familia [que na verdade não é minha,é da minha mãe eu não construi nada] e o meio onde vivi crescendo entra desigualdade ferrenha. sempre me senti e de fato sou diferente. nunca quis ser como  meu pai. nunca quis errar onde minha mãe errou nem meu irmão.Sempre tentei não ser perfeito. mas apenas certo. nesse mundo maldito de gente egoista onde não existe certo e só ponto de vista...certo pra mim errado proo je s outro né? onde a imperfeição humana não vira um nsentivo no sentido de não sou perfeito,vou tentar melhorar.e im uma muleta onde se recontam confortavelmente quando pisam em você sabem que cometeram um erro e alegam no conforto de eu sinismo ''eu sou humano eu não sou perfeito'' onde o errado é certo e o certo é só questão de opinião neste mundo de intereses status e posições.titulos e diplomas. onde você é o que você tem. pois bem. só me restava os sonhos. Os pequenos desejaos de cada dia. e os sonhos da eternidade, o megalomanos sonhos de felicidade de partilha do comum. não percebi que ao tentar proporcionar isso as pessoas que me negavam ttal oportunidade eu sem ver fiz bem ao mundo. mas mal pra mim. destrui minha alto estima,minha saude minha fé e agora minha esperança. me dediquei a pessoas que só usaram do que tinha a oferecer e quando delas precisei só obtive um lamento sua princisa está em outro castelo por que tudo isso? pra que? é assim que termina. com lágrimas dor e sem meu precioso sangue que gela em minhas veias em deamor e desalento.impedido de vazar por uma palavra execrável que dediquei a alguem. me levantar amanhã sem a mesma esperaça que me manteve lutando o minimo;levantar amanhã vivedo no limite da sanidade e da solidão. perder o pouco que nunca tive. e com sorte apagar como uma vela ao vento. sem deixar saudades. assim espero. que deixem de me cobrar o meu melhor.e se lembrem que sempre reti o pior como uma esponja. e que nunca recebi nada em troca. que por mais que você não queira comer,ou beber  Sem agua ou comida você morre. eu sem amor sem carinho,sem uma amizade sincera que também se preocupe comigo não apenas em palavras mas em atos. se era isso que o mundo queria de mim conseguiu. me arrependo do bem que fiz.e acima de tudo do mal que deixei de fazer.pois agora só resta ele a me aconselhar.me consumir e me domar. posso passar por isso como sempre . mas posso morrer,não a morte que quero mas a que sempre temi a em vida. só o amanha dirá qual tumulo me aguarda. mas seja lá qual for sei que é um caminho solitário e amargo. repleto de arrependimentos. e aqui onde posso escrever tudo que não posso dizer a quem quero dizer pra todo sempre...


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012



Pior que lembra...mas prefere esquecer.
Sensações.
.


as vezes na vida temos nitidas sensações.uns chaman isso de instinto,outros de sensibilidade,outros de intuição.e aquelas pessoas que fazem minha vida mai infeliz chaman de besteira. você pensa que as coisas vão indo bem,então a surpresa.não estão. ou como dizem você quis que elas fossem bem,problema seu. e é verdade. uma pessoa como eu que vive neste mundo maldito.sempre desejando o melhor de si e das pessoas que me cercam isso é uma facada na barriga. por que como desejar o melhor vendo o pior? o pior assusta.não por ser feio. mas por ser poderoso seu poder.ele retira a esperança.não há como concertar algo ou melhorar no mundo se não existe esperanças.esta é o tipo de coisa da qual poderia falar por horas,mas seria um desperdício de palavras. o silêncio se faz melhor.em meio a essas sensações sempre julguei ser mais importante realizar o que seria depois que elas se concretisasem.mas hoje vejo de uma forma mais ampla ainda.que o mais importante é perceber que você realmente não está enganado.e se teme algo é por que existe uma razão.e ela é forte. e teme perder alguém é por que nunca teve. ou seja você foi de alguem mas alguém nunca foi seu,essa é a vingança.essa é a sensação.esse é o arrependimento.essas são as lágrimas.isso não faz sentido...