sábado, 30 de julho de 2011

L.D 1



Mais uma vez pensei. Pensei e contei. Mil vezes quis ligar pra ela, só pra ouvir sua voz. Sentir sua respiração, estar um pouco mais perto que o de custume, imaginar sua feição ao atender ao telefone. Como estaria sua expressão. Seria de surpresa? Ou habitual normalidade? Seus olhos iriam brilhar? ... Seu pulso dispararia? De certo que... infindáveis vezes a tive em meus braços, tantas quantas minha imaginação suportasse. Tanto quanto pudesse visualizar ao deitar no travesseiro a cabeça. O toque da pele o cheiro dos cabelos, o suor da pele o calor do corpo junto ao meu. O pulsar. Sim o pulsar constante de um coração vivo. um coração juvenil. Como de uma eterna estudante da vida. Aquela era minha alma doce e querida. Que acalentava na mente como uma breve canção de ninar. Pensava sempre ainda nas grandezas citadas. Que meu desejo por tal presença fosse abrandado por um sonho com ela, sonhar guardar a ilusão a realidade. Ter um pouco mais de verdade nos meus devaneios. No ostracismo de cada madrugada, pensava nela como na canção. Será que a lua a observava com olhos tão fixos quanto os meus? Esta missiva envelopada com a película etérea de éther. Magnânima era aquela sensação. Pouco a pouco dispersa pelas trevas do sono cruel, que ao desvanecer de sua presença. Não havia me agraciado com sua presença em meus sonhos. Mais u dia despertava, e aquela vontade multiplicada permanecia. Que então novamente seria saciada, com o pensamento distante, olha o nada, buscando o tudo que me fazia completo. Aquele sentimento que me levava à conclusão da mesma resposta, a mesma pergunta. Ligar para ela? Não. Melhor não...

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