terça-feira, 26 de julho de 2011

Como emburrecer mentes,e enfraquecer corações 1. Agricultura simplista



O conceito de agricultura da mente humana primária. A eterna experiência de ciências. É assim que sintetizaria a mente humana da civilização pós-moderna. Baseado em anos de observação. E acima de tudo conclusões práticas e objetivas. Cheguei à conclusão cabal que o motivo fundamental para a estagnação mental humana vai além das querelas complicadas que meu professor de história rivalizou comigo certa feita. Pois não é que me deparei com a razão naquela contenda? Sim, os homens são criaturas essencialmente simples, e não complexas como queria me levar a crer a ótica narrativa do meu professor pessoas não são complexas e sim são extremamente elementares. Uma prova? Analisarei só o cerne da questão. Tire suas conclusões se tiver coragem. Pois vamos lá sem usar o termo pseudo. intelectual moderno de falácias [nojo] e sim algo mais palpável. Há muitos anos [muitos iludidos] imaginam datar por volta de 2000 anos, foi cunhada uma determinada expressão. QUEM PLANTA COLHE. Até ai tudo bem, cunhar bobagens é o passatempo mais corriqueiro que moedas em um tesouro na história. Mas essa expressão SEMPRE ou eventualmente como queira, é utilizada de forma ridiculamente simplista. eu diria que essa expressão é tomada de forma simplista, e talvez você leitor discorde, com o argumento como : esta bom, não se colhe o que planta é isso que quer dizer? ‘’Lol’’ se plantar laranja nasce o que? Abóbora? [risos]. Vê o lógico simplista ai? Essa expressão, como todas na vida permeia algo muito mais profundo. Evidente que quem usa tal expressão, não está obviamente falando da consequência do plantar, e sim da qualidade. Ninguém esta falando, você plantou vento e esta colhendo tempestade. Não! Quer dizer que você é um mal agricultor. Uma vez que se usa esta expressão para se responsabilizar, e tomar partido de algo, como aquela vez que você em vez de estudar ficou vendo tevê e tirou um zero. ou que pensou em outra mulher enquanto namorava. Pode parecer ridículo, mas a verdade é essa. O senso de agricultura é muito simplificado! Evidente que se planto laranja, nasce uma laranjeira, mas também é Obvio que o simples plantar meu não vai resultar em um pé de laranja. Pois por mais esmero que um semeador possua, não depende somente dele o resultado. O tempo influi. E o tempo é muito maior que um rótulo dizendo ‘’sementes de laranja’’ pode se cultivar um belo pomar, e do dia pra noite, uma seca, ou uma enchente acabar com um trabalho, às vezes de uma vida inteira! No entanto ao julgar os semelhantes sempre se opta por uma lógica parcial mesmo em piores desastres, alguma flora se salva. Então ela seria culpada de viver? Ok, você diz eu estou forçando. A lógica é de fato a do semeia vento e colhe tempestade. Sim, então me explica como se forma uma tempestade? Atirar sal em uma nuvem por si só provoca uma tempestade? Evidente que não. Depende de uma serie de fatores. Alheios inclusive as regras da tempestade. Não é irônico que toda uma sociedade se baseie em um conceito subjetivamente frágil como este? Mas sabe o porquê de um ser tão ‘’evoluído’’ e capaz se porta de maneira tão infantil diante algo assim? Pois ironicamente é simples! A frase de um homem resume bem essa realidade generalizada.

 “EU NAO QUERO UMA NAÇÃO DE PENSADORES EU QUERO UMA NAÇÃO DETRABALHADORES... "J.D Rockfeller’’.

Pois. me respondam sinceramente. Por que nunca se pensa neste simples ponto? Se você colhe o que plantou, e de modo o colher depende TOTALMENTE do que você planta, então por que o clima é o fiel da balança? E nisso inclui, pragas, má qualidade do plantio da mão de obra, da TERRA onde se plante, e outras tantas, que quem entende de agricultura saberia numerar com maestria. Simples. Novamente simples. A sociedade é moldada e construída. E sobre tudo baseada no ideal mais simples possível onde se deve ter uma visão ampla, e ampla em simplicidades. E isso é proposital. E por ser um ser simples, o homem aceita e se acomoda nessa posição como um boi, animal grande forte, se acomoda ao aprisco pelo simples fato de ter comida, e agua de modo facilitado. Raros são os ‘’desgarrados’’ e não por acaso, é algo sabidamente mal quisto na sociedade, e pergunto por que desta coincidência [RS]. 

enfim, o fato é. Que eu depois de tanto pensar, conclui o marco fundamental para o inicio desta ‘’simplificação do complicado’’ muitos que se veem letrados neste sistema devem estar gritando incolores depois dos erros gramaticais. RELIGIÃO, com seu peito inflamado em ira rs, ,e novamente se enganam, notem que falo da modernidade aqui senhores, já deviam ter percebido... tudo começa da forma irônica [e não por acaso] nas escolas, usando da ciência a base para esta armadilha de insetos, que somos cooptados desde a tenra infância. Crio que todos que estão lendo até aqui, já tenham participado da experiência do feijão e algodão em suas escolas. Alguém se lembra disso? ‘’Plantar’’ um feijão em um naco de algodão, molhar somente o necessário. E dai um período de cuidados simples, brotava um pezinho de feijão. Pois bem se você possui o mínimo de distanciamento deste sistema, perceberá de imediato o que quero dizer com minha fala. ai aprendemos não só o como a ciência é exata, mas como a natureza dos elementos combinados são ‘’únicos’ ’mas algo mais profundo, que fica arraigado ao seu intimo de modo quase como hipnótico. Que o ato de plantar é extremamente banal. Que com o mínimo de esforço, se conquista o resultado. Pra que fazer mais se com o exato de agua o feijão nasce? E assim vamos, assim caminha a humanidade como na obra clássica, ou do cancioneiro popular. Como um rebanho bovino, que tem força para ser livre, mas que desde ‘’garrote’’ se vê ao aprisco, onde o esforço mínimo resulta em uma vida ‘’plena’’ pra que estudar além do necessário para se trabalhar? Estudos? Não. Repetições. Citações. A criação tem dono hoje em dia. Somos todos levados a crer no obvio, mas um obvia pela metade. Pra que? Por quê? Ah, que se dane. Deixa-me fechar o Word, tenho que voltar a semear, semear um futuro, para outros. Por que eu só tenho o hoje, o hoje é servir ao mestre, o mestre da faculdade, da repartição. do circulo, da loja, do céus, ou simplesmente aquele cara lindo que eu vejo no reflexo do meu espelho, afinal de contas. Pra que ver o simples, se posso simplesmente complicar? Sou sincero até quando minto. Esta é nossa geração. Que em vez de plantar feijão na terra, vive com a certeza que a empresa que ensaca feijão. O faz em um enorme tapete de algodão.

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