domingo, 3 de julho de 2011

Flores-ser.




Dispersa em meus braços,que te envolvo no meu laço te levo alem do paço da toada da solidão. te dou afago carinho abraço.e até um tanto de inchaço por me
se não soubece quanto passa fazer da rima prosa assim tão melindrosa essa arte de sofrer
por que querer é poder da vontade e nada supera a saudade que temos de ter
por que ter é assim de tarde,vem e passa sem alarde quando ve já é amanhecer
esperança saudade,mata essa vontade que teima em não morrer
quebranta no peito suspeito e calido essa espressão de medo que a face do palido poeta arrefece ao escrever
pois se derramar assim tão derrepente nessa unica e insistente torrente de ser
é sua fuga deste duro alvorecer
que congela a vida,a planta a agua viva, da paisagem despedida de um olhar perdido que nunca vai conhecer
a crueldade da saudade de se ver sem perceber
amarrado ao laço do invisivel do impotente
portentoso é sim,tua maldade de se dar sem se perder
mascarando sua alma com um gosto de viver
as palavras se atropelan,escorrem como fonte de saber
tantas letras e passos,compassos de um coração farto de sofrer,
esperança e vingança já cruzam seus bigodes
o relógio badala 11
quando 12 já é demais pra ser
o som que ecoa na mente,não vem do coração,não se percebe na cabeça
tão pouco vem da audição
viagem tétrica e tantrica ao mundo do prazer
prazer em dizer que se quer
que se ter é preciso ceder
ceder do haver
haver de ceder
mas nesse mesmo instante,para todo o sempre perder
como a bruma e o orvalho
se desfazem horas após o amanhecer.


''Por que sou eu o Negro que envolve tuas costas,sou eu teu passado presente,teu futuro ausente.a certeza incerta que permanece inquieta  no silêncio de um sussurro,eu que aqui do escuro te vejo voar no céu vermelho ao brilho do luar..''


Rodrigo De Sousa 2\7\2011

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