sexta-feira, 22 de abril de 2011

O gosto amargo,de féu,de sangue de desolação...é Brastemp,isso não te pertence


A tarde vem o pensamento.diria até que propicio,já que é um pensamento tardio.a falta. o que é essa falta que sinto? esse vazio atroz de alguém.alguém que amo para olhar os olhos,alguém que amo para tocar o rosto e os lábios.alguem alem de minha sombra refletida na parede já gasta de barro que já viu muitos invernos.alguém além desse que vos escreve refletido na tela iluminada por cores e tons desbotados na velha retina.alguém que me pudesse ao menos dizer um adeus sincero a um até mais piedoso.alguém que me dissese ei o que foi? por que seus olhos estão tão secos assim? não sei. falo a muito com palavras,a muito com gestos invonlutários de um digitar inssesante,estressante ,enfadonho e lamentável.mas por que.alem do vazio em meio a balburdia desta tarde,já quase noite de um feriado falso.me faz perguntar por que? por que estou assim,por que sou assim? será que a algo alem das minhas vistas que ressinto? seria esse ser inominável eu mesmo? pausa.silêncio.e uma constatação.sim de fato me ressinto de uma presença,alem das presenças felizes de cada dia.presenças felizes na minha tristeza.sinto falta do ser que se entristecia.este ser era eu.eu refletido.eu trocado como um espelho emolduado no olhar de outren.é fria esta sensação.me pergunto se a morte teria tal calidez para aplacar tal crueza de sentidos.ao som dessas teclas tão altas e tão distantes em minha cabeça.só posso lamentar uma coisa neste dia.não mais a ausensia.nem a pesença de algo ou alguém,diria,com toda sinceridade desta alma simples.que o que mais me dá comvicção.é que me perdi de mim mesmo.procurei tanto ser uma pessoa melhor que sou,tanto uma pessoa boa e util.e me tornei alguém util.mas limitado.acho que devo procurar uma saida,será que orfeu me aceita em seus braços desta vez? não sei.ele também me recusa.creio que se cansou do abandono que releguei a ele.me tornei uma pessoa incongruente.minha insatisfação comigo finalmente chegou aquele momento final.o verdadeiro confronto me aguarda.não me sinto pronto pra isso,não de novo.acho que dessa vez,vai ser minha ultima canção.meu requien...

The Dream is over

sábado, 16 de abril de 2011

As diretrizes de Dalville a Lei de Sofia.o significado da comtemporização.



— Pelos céus, senhor, exclamei lançando-me aos pés de Dalville, lembrai que
vos salvei a vida, que por instantes, comovido pelo reconhecimento, parecieis
oferecer-me a felicidade e era isto o que esperava.
— Que entendes, diga-me, pelo sentimento de gratidão com que imaginas terme conquistado. Pensa melhor, criatura vil, que fazias tu quando me socorreste?
Entre a possibilidade de seguires teu caminho e a de vires comigo, escolheste a
última, como teu coração te inspirou. Pensavas então em alegrias? Por que diabos
pensas que sou obrigado a te recompensar pelos prazeres que me deste e como te
pode chegar à cabeça que um homem como eu, que nada no ouro e na opulência,
um homem com mais de um milhão de renda, e pronto para ir a Veneza para
desfrutar destas rendas à vontade, se digna aviltar-se e dever alguma coisa a uma
miserável como tu?
"Tivesses dado-me a vida, não te deveria nada, pois trabalhaste apenas para
ti. Ao trabalho, escrava, ao trabalho. Aprende que a civilização, ao derrubar as
instituições da natureza, não lhe roubou nenhum dos seus direitos. Ela criou seres
fortes e seres fracos, sua intenção sempre foi a de que estes fossem subordinados
àqueles, como o cordeiro sempre é subordinado ao leão, como o inseto ao
elefante. A sagacidade e a inteligência do homem variam a posição do indivíduo;
não é a força física que determina a posição, é a que ele adquire com suas
riquezas. O homem mais rico torna-se o homem mais forte, o mais pobre passa a
ser o mais fraco, mas isto, junto com os motivos que sustêm seu poder, a
prioridade do forte sobre o fraco sempre esteve nas leis da natureza, que são
iguais aos grilhões que prendem o fraco e que estão nas mãos do mais rico ou do
mais forte, e pelas quais ela esmaga o mais fraco ou então o mais pobre."Mas estes sentimentos de gratidão que reclamas, Sofia, ela os ignora. Jamais
esteve entre suas leis que o prazer a que um se entrega seja motivo para que
aquele que o recebe relaxe seus direitos sobre o outro. Vês nos animais que nos
servem exemplo desses sentimentos de que te gabas? Quando te domino pela
minha riqueza ou pela minha força, será natural que eu te entregue meus direitos,
ou por que tu mesma me serviste ou por que tua política mandou-te
recompensares a ti mesma servindo-me?
"Mas mesmo que o serviço fosse prestado de igual a igual, jamais o orgulho de
uma alma elevada se deixará aviltar pela gratidão. Não é sempre o humilhado o
que recebe do outro, e esta humilhação que ele sente não paga suficientemente
ao outro o serviço que ele prestou — é um prazer para o orgulho elevar-se acima
do seu semelhante, e se a obrigação, ao humilhar o orgulho daquele que a recebe,
torna-se um fardo para ele, que direito se tem de obrigá-lo a suportá-lo? Por que
devo consentir em deixar-me humilhar toda vez que olho para aquele a quem devo
obrigações?
"A ingratidão, em lugar de ser um vício, é, portanto, uma virtude das almas
fortes, assim como a beneficência é a virtude das almas fracas. O escravo a prega
ao seu senhor porque tem necessidade dela, também o boi ou o asno a
preconizariam se soubessem falar. Porém o mais forte, mais bem guiado pelas
suas paixões e pela natureza, não se deve entregar a quem o serve ou a quem o
adula. Que eles sirvam tanto quanto queiras, se isto lhes dá prazer, mas que
jamais exijam nada em troca.
Com estas palavras, às quais Dalville não me deu tempo de responder, dois
criados me agarraram por ordem sua, despiram-me e agrilhoaram-me com minhas
duas companhias, a quem fui obrigada a ajudar desde aquela mesma tarde, sem
que me permitissem sequer descansar da viagem fatigante que fizera. Não havia
um quarto de hora que estava presa àquela roda fatal quando o bando de
moedeiros falsos, terminando sua jornada de trabalho, cercou-me para me
examinar, com seu chefe à frente. Todos eles me acabrunharam de tantos
sarcasmos e impertinências sobre a marca desonrosa que trazia inocentemente no
meu corpo desgraçado. Aproximaram-se de mim, tocaram-me em todo o corpo,
fazendo gracejos cruéis e criticando tudo o que lhes oferecia a contragosto.''

 Justine - Marques De Sade

Nem toda Letra escreve nem toda lágrima é salgada nem tudo é o que parece...


Soneto

Meu amigo e eu
Olhando sua caixa vermelha de lembranças
Desbotada, com certeza
Mas o amor parece ter se fixado nas suas veias, sabe?

Sim, haverá amor se você quiser
Não aquele parecido com um soneto, meu senhor
Sim, haverá amor se você quiser
Não aquele parecido com um soneto, meu senhor
Meu senhor

Porquê não enxerga
Que a natureza tem seu jeito de me alertar?
De olhos bem abertos
Procurando os céus com uma lágrima nos olhos

Sim, haverá amor se você quiser
Não aquele parecido com um soneto, meu senhor
Sim, haverá amor se você quiser
Não aquele parecido com um soneto, meu senhor
Meu senhor

Afundando mais rápido que um barco sem casco
Meu senhor
Sonhando com o dia em que poderei vê-la lá
Ao meu lado
Meu lado

Aqui vamos nós outra vez e perdi a minha cabeça, meu senhor
Vou parar de dizer olá
Porque eu acho que você deveria saber, desde já
Desde já

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sorrisos são eTERNOS





Andei pensando na vida ultimamente, em relatos femininos sobre amores perdidos, dores e abandono, algo me ressaltou aos olhos. A questão do sorriso. Muitas disseram não sorrir até encontrar a pessoa amada, outras dizem ter perdido o sorriso depois delas, mas todas ressaltam o fato do sorriso mudar. em fotos,ou até mesmo expressões vazias,olhares perdidos disfarçando uma alma anulada pela amargura.pensei comigo.quão tolo é o homem que mata um sorriso.

nessas eras que se sucedem,o mundo ficando cada vez mais escuro,sombrio e tenebroso.nessa inquietação fui até priscas eras,buscando mais e mais o cerne da questão.até que me defrontei com o sorriso mais famoso da história,sim a Mona lisa.há muitas controvérsias sobre a dita Gioconda [até se é esse seu nome] ou se ela sorri de fato,aquele sorriso tímido e aparente.mas nada disso importa ao meus olhos,
a única coisa que me apoquentava os nervos,a pergunta que zunia em meus ouvidos era.mesmo que Da Vinci não estivesse enxergando um sorriso,como ele viu um sorriso no rosto tímido de tal mulher? 
 
Ora, com a mesma transcendência que se pode notar, em cada uma das mulheres que conheci em cada face cabisbaixa, e desolada por um infortúnio amoroso, que o sorriso de uma mulher não vem dos lábios, dos contornos das maças do rosto. muito menos da dentição de uma brancura digna do melhor marfim do mundo,o sorriso feminino vai além.ele vive enterrado no fundo do olhar da mulher que ama,da mulher que chora,da mulher que implora paz.o retorno,ou mesmo o suborno da independência dos sentidos agora manchados.ele mora na nascente.na fonte inabalável,e ainda que ínfima de sentimentos que vive dentro de cada mulher.essa luz tão rara e luminosa como um bóson.

o que por fim derruba a tese que sustentei de imediato.que os homens matam os sorrisos femininos. Ledo engano meu. o sorriso da mulher é eterno,por que assim como a vida a qual ela sustenta em seu ventre,não a pertence.não pertence a ninguém,é a forma suprema da vida nos dizer.sim há trevas mas graças a luz.a luz que vive no fundo dos olhos de uma mulher.e transborda pelos lábios como o sopro da vida que floresce no útero de cada uma.


Michael Jackson - Smile



quarta-feira, 13 de abril de 2011

A culpa que se sente.a culpa é de quem? ignorância auto destrutiva.




Ah, que se o amor não é mais como antes, meu bem,
Deve ser do mundo que gira ou de uma outra mulher a culpa.
Deve ser do tempo que passa e das rugas distantes do rosto,

Mas vistas de longe no fundo da alma;
Do gosto que muda de quando em vez.

Calma! espera por mim (de novo e sempre um carinho se fez).
Não vale a pena sangrar por sangrar, crescer de véspera,
Fugir diante das palmas, lembrar de rolar um pranto, enfim...
Não durma antes de sonhar!


maria gadú

Fique com seus demonios,e eu fico com o anjo da asa quebrada

Beleza não é tudo

 

No Meu Momento Mais Bonito

Eu descobri um jeito de fazer você
Eu descobri um jeito
Um jeito de fazer você sorrir

Eu leio má poesia
Na sua secretária-eletrônica
Eu salvo seus recados
Apenas para ouvir sua voz
Você sempre escuta atenciosamente
As rimas desajeitadas
Você sempre diz seu nome,
Como se eu não soubesse que é você,
No seu momento mais bonito

Eu descobri um jeito de fazer você
Eu descobri um jeito
Um jeito de fazer você sorrir

No meu momento mais bonito
Eu conto seus cílios, secretamente
A cada um, sussurro "eu te amo"
E deixo você dormir.
Eu sei que seus olhos fechados estão me observando,
ouvindo.
Pensei ter visto um sorriso

Eu descobri um jeito de fazer você
Eu descobri um jeito
Um jeito de fazer você sorrir...